Por que escritórios de advocacia precisam utilizar BI?
Descubra por que escritórios de advocacia precisam utilizar BI. Veja quais indicadores podem ser medidos, como ganhar clareza estratégica e transformar dados em vantagem competitiva.
ADVOGADOSBUSINESS INTELLIGENCE - BIEMPRESÁRIOS
Caio Koch
9/26/20252 min read
Você já se perguntou quantos casos ativos seu escritório possui neste momento?
Ou qual é o tempo médio de encerramento dos processos?
E mais: será que você consegue responder em segundos qual cliente concentra a maior parte das demandas do escritório?
Se a resposta para essas perguntas não vem de imediato, é sinal de que falta clareza na gestão de dados.
E é aí que entra o Business Intelligence (BI): a capacidade de transformar informações dispersas em relatórios claros, visuais e estratégicos para sócios, controladoria e clientes.
O desafio da gestão em escritórios de advocacia
A maioria dos escritórios gerencia sua operação com dados espalhados em diferentes sistemas:
Um software para gestão jurídica;
Outro para controle financeiro;
Planilhas enviadas por grandes clientes;
Relatórios manuais produzidos pela controladoria.
Esse cenário gera problemas comuns:
Dificuldade em saber o número exato de casos ativos;
Relatórios de resultados inconsistentes entre áreas;
Muito tempo gasto consolidando informações;
Falta de clareza sobre a performance do escritório.
No fim, sobra retrabalho e falta informação estratégica para sócios e clientes.
O que o BI pode medir em um escritório de advocacia
Com a aplicação de BI, os dados deixam de estar espalhados e passam a estar integrados em dashboards confiáveis e fáceis de interpretar.
Alguns exemplos de indicadores que podem ser acompanhados são:
Casos ativos: visão imediata do volume em andamento no escritório.
Distribuição x encerramento: acompanhamento da entrada e saída de processos, permitindo avaliar se o ritmo de encerramento está acompanhando o crescimento da demanda.
Tempo médio de tramitação: por instância, área de negócio ou tipo de processo.
Motivos de encerramento: acordos, improcedências, procedências, prescrições etc.
Análises por cliente ou área de negócio: identificar concentração de demandas e clientes mais estratégicos.
Atuação por instância: onde estão acumulados os processos (1ª instância, 2ª instância, tribunais superiores).
Performance da equipe: esforço da controladoria e dos advogados internos em relação ao volume de casos.
Esses indicadores transformam a rotina da controladoria e da gestão: em vez de gastar tempo coletando dados, a equipe passa a interpretar resultados e agir estrategicamente.
Impacto estratégico do BI na advocacia
Ao medir e visualizar esses dados, os escritórios conseguem:
✔️ Priorizar casos de maior impacto (estratégico ou financeiro);
✔️ Identificar gargalos como excesso de processos acumulados em uma instância;
✔️ Comparar desempenho com metas internas ou exigências de grandes clientes;
✔️ Ganhar transparência com relatórios claros, fortalecendo a confiança de sócios e clientes;
✔️ Economizar tempo da controladoria e dos gestores, que passam a ter dashboards prontos em segundos.
Em resumo: BI não é apenas tecnologia, mas uma mudança de postura. Ele dá ao escritório condições de gerir melhor seu volume de processos e de oferecer uma experiência superior aos clientes corporativos.
Conclusão
Escritórios que buscam se destacar no mercado — especialmente aqueles que atendem grandes empresas — precisam dar um passo além na sua gestão.
O Business Intelligence permite que dados dispersos sejam transformados em decisões mais rápidas, claras e seguras.
Mais do que controlar processos, escritórios que utilizam BI passam a ter uma gestão orientada por resultados, com transparência para sócios, eficiência para a controladoria e confiança para os clientes.
📊 Na KOBI, ajudamos escritórios de advocacia a integrar dados jurídicos, financeiros e operacionais em dashboards estratégicos — reduzindo retrabalho e aumentando a competitividade.